segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Filosofia Moderna

·         Ementa da Disciplina
Natureza da Filosofia. Evolução do pensamento filosófico e cientifico. Filosofia como analise critica do agir, pensar e falar humano. A produção do conhecimento e a historia da sociedade. A civilização tecnológica.
II. Área de Conhecimento – aplicação no currículo
A disciplina de Filosofia é um instrumento que auxilia o pensamento humano a partir da reflexão, para que o individuo possa fazer uma leitura e ter uma compreensão maior do mundo. Tendo em vista essa capacidade da ação filosófica, de aprimorar o exercício da reflexão, a sua aplicação no currículo, se justifica como mecanismo importante, porque aponta vários caminhos a se seguir, a partir de um mesmo problema. O fato de a Filosofia lidar com formas conceituais, não nos distância da realidade, ao contrário, nos coloca a par desta realidade pelo ponto de vista usado pelo senso crítico. Portanto, a Filosofia ao fazer com que o aluno desenvolva a sua criticidade e  certamente esta capacidade  o acompanhará .Será muito importante para a sua vida profissional e acadêmica, a fim de repensar os paradigmas da contemporaneidade.
III. Categorias Conceituais
Filosofia: percepção; reflexão; critica.
Pensamento e compreensão sociocultural.
Visão de mundo: sociedade, cidadania e moral-ética.
Ser humano: ser de desejo
Reflexão e Juízo Moral: alienação e liberdade.
Modernidade e tecnologia
IV. Objetivos da disciplina
Geral:
Possibilitar aos acadêmicos por meio das problematizações do cotidiano acesso ao pensamento filosófico Ocidental e contemporâneo.
Específicos:
1.     Conduzir mediante uma abordagem humanística os principais temas da Filosofia desde a Antiguidade até a Contemporaneidade;
2.     Conhecer e interpretar a crítica do agir, pensar e falar humano;
3.     Analisar a capacidade dos acadêmicos na sua reflexão acerca dos problemas que envolvem o homem no limiar do século XXI.
V. Exigências prévias de conhecimentos e habilidades
- Capacidade de leitura, interpretação e assimilação dos temas estudados.
- Desenvolvimento de habilidades no discente para a investigação e produção dos conhecimentos.
- Apreensão de domínio de conceitos básicos em torno dos textos de Filosofia, que sirvam para o seu crescimento individual e coletivo para construção do seu cognitivo,
- Aprimoramento de suas habilidades direcionadas a sua vida pessoal e profissional.
- Capacidade de reflexão, abstrata e de argumentação dentro do campo da Filosofia.
VI. Padrões mínimos de desempenho
Conhecimento e diferenciação do discurso da Filosofia e outras área do conhecimento humano.
Desenvolvimento de habilidades cognitivas para que possa fazer uso da escrita e oralidade critica do conhecimento adquirido.
Produção do saber reflexivo com argumentos filosóficos nos diferentes espaços e temporalidades.
VII. Conteúdo Programático
UNIDADE I - NATUREZA DA FILOSOFIA
Filosofia: concepções e reflexões
A atitude filosófica (PENSAR, FALAR E AGIR)
Mito e Senso Comum: antiguidade e atualidade
A reflexão filosófica: crítica, profunda e abrangente
A busca da verdade
UNIDADE II – ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
Homem ser de desejo
Trabalho e Alienação – Da Revolução Industrial ao século XXI.
UNIDADE III – ÉTICA E POLÍTICA
Costumes, valores e juízos. (Indivíduo e sociedade)
Distinção entre ética e moral.
Liberdade e autonomia como condição para responsabilidade moral: um problema ético e histórico.
Política, cidadania e democracia.
As várias faces da ideologia
UNIDADE 14- MODERNIDADE E TECNOLOGIA
Os avanços da tecnologia e desigualdade entre as nações

VIII. Metodologias, técnicas e recursos de ensino
Metodologia: aulas expositivas, leitura e interpretação de textos; estudos em grupos; discussão e apresentação oral e escrita a partir da análise de textos e documentos, músicas, filmes. Depoimentos e outros.
- Recursos: Bibliografia, Lousa, Vídeo cassete ou DVD, Data Show, Microfone, etc.

IX. Avaliação de aprendizagem
A partir do conteúdo e da bibliografia indicada no programa, será aplicado prova individual, acompanhada de trabalho em grupo (seminários) com apresentação oral e escrita, trabalho de pesquisa com apresentação individual e escrita.

X. Cronograma de execução da carga horária da Disciplina


segunda-feira, 2 de setembro de 2013


Diferenças entre homens e mulheres - 2ºs anos

 

Vivemos em uma sociedade padronizada desde o nosso nascimento, o qual nos é imposto seguir determinados comportamentos pré-estabelecidos sem questioná-los, desde criança temos que representar de forma correta determinados papéis de acordo com o seu gênero: masculino ou feminino. Porém diante desta tendência devemos nos questionar: realmente necessitamos nos “rotular” em padrões que nos são exigidos socialmente? Homem e mulher devem ter papéis definidos na sociedade? Se a resposta for sim, outra questão é importante destacar: quais são realmente estes papéis?

 

Ao analisarmos a história podemos concluir que a mulher passou a ocupar espaço na sociedade em determinados setores que antes era impensável a presença feminina, mas o movimento feminista iniciado em meados do século XX e ainda presente até os dias de hoje fez com que a mulher reavaliasse o seu papel social, hoje ser dona de casa cuidando do marido e filhos não é o mais o seu desejo único, elas querem igualdade, estar no mercado de trabalho, competir e terem sucesso profissionalmente. Mas será a nossa sociedade capitalista acredita realmente no potencial feminino da mesma maneira que acredita no masculino?


Não podemos esquecer que fazemos parte de uma sociedade de origem patriarcal, que deposita no homem funções diferentes da mulher tal como o sustento do lar, o sucesso profissional, entre outros, por mais que presenciamos mulheres influentes na sociedade contemporânea comparado com os homens estes número ainda é ínfimo e muito ainda tem a crescer, mulheres são inferiorizadas diariamente no mercado de trabalho pagando a elas salários inferiores aos masculinos para desempenharem as mesmas funções, entre outros inúmeros exemplos de discriminação.

 

Na filosofia encontramos exemplos do quanto o masculino se sobressaí ao feminino, Nitetzche afirmava que “o verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso”; a mulher é colocada como algo nocivo ao homem, perigoso, valorizando o masculino e menosprezando o feminino.

 


Analisando criticamente temos que admitir que não existe diferenças entre homens e mulheres, ambos devem ter os mesmos direitos e deveres na sociedade, porém, é inegável que na prática ainda tem muito o que ser conquistado, é comum notícias chocantes de agressões a mulheres, violências físicas e psicológicas, estupros, assassinatos e tantas outras barbaridades que são cometidas contra o sexo feminino deixando cicatrizes muitas vezes incuráveis na vida da mulher, mas, a busca por igualdade deve permanecer, crimes deste tipo precisam de punições rigorosas e a sociedade como um todo tem que compreender: somos todos iguais independente de sermos homens ou mulheres e por isso o respeito cabe a todos.

 

Outras diferenças também são quase sempre apontadas quando lançamos está questão para ser debatida, é comum pessoas responderem que os homens são seres mais racionais enquanto as mulheres agem guiadas pelos sentimentos, mas será que é mesmo assim? Homem não pode ser emotivo? Há algum problema se a mulher for mais racional? Até que ponto tais padrões são rígidos e inflexíveis?

 

Muitas perguntas ainda poderiam ser feitas sobre este assunto isto vem apenas confirmar o quanto é polêmico e contraditório este tema, somos seres humanos, isto é fato, padronizarmos com referências a gêneros sexuais é muito mais complicado.

 


Diferenças entre homens e mulheres

 

 


 

 

 



Até onde vão as diferenças entre os sexos?

Quando se fala na diferença entre homem e mulher, dois pontos são levantados: intelectualidade e sentimentalidade.

Diversas pesquisas já foram realizadas abordando a diferença entre homens e mulheres no requisito inteligência. Para alguns estudiosos essa diferença é explicada geneticamente, para outros há diversos fatores envolvidos, principalmente o comportamental. A psicologia popular estabeleceu uma diferença crucial entre os sexos: os homens são mais rápidos no raciocínio matemático e espacial, já as mulheres são melhores com as palavras. Essa ideia se baseia em estatísticas, onde a média das mulheres é ligeiramente melhor que a dos homens em raciocínio verbal. Já a média masculina é ligeiramente melhor do que a feminina nos testes de habilidade espacial. Essa diferença só é detectada na média, isso significa que tem muitas pessoas, homens e mulheres, que possuem habilidades verbais e espaciais semelhantes. Além disso, a diferença da média é muito sutil.

Muitos confundem a média estatística com o valor individual, ou seja, a média de mulheres que tem mais habilidades com as palavras pode ser superior da média masculina, mas isso não significa que não haja homens com a mesma habilidade. Pode ser que essa diferença seja determinada biologicamente, como também seja ligada a uma predisposição, uma facilidade maior para uma coisa ou para outra, mas pode ser também uma determinação cultural. Pois se você não estuda matemática obviamente terá maior dificuldade do que alguém que estuda, isso funciona para homens e mulheres, se um sexo pratica mais do que o outro as atividades ligadas ao raciocínio matemático, isso acarretará numa diferença entre eles. Já as diferenças emocionais podemos dizer que são bem mais claras, são elas:

Homem
Mulher
É mais frio.
É mais emotiva.
Tende a ser mais objetivo.
Prefere algo mais complexo.
Não gosta de se prender a um relacionamento.
Está em busca de uma relação duradoura, em especial o casamento.
Prefere não se ligar sentimentalmente a outras pessoas.
Busca estabelecer laços mais sentimentais.
Prefere passar mais tempo com os amigos.
Gosta de passar maior parte de seu tempo com o companheiro.
Não demonstra afetividade em público.
Quer mostrar a todos o que sente.

Seria basicamente o que muitas pessoas dizem: “O homem pensa com o corpo e, a mulher com o coração”.


Filosofia & Logos (Livro de Filosofia)

8 de setembro de 2009

RESUMO PARA 2ºano do Ensino.Médio profº Paulo H. Tinta                                             Introdução à Teoria do Indivíduo

1.1. O indivíduo possessivo em John Locke
O filósofo inglês John Locke nasceu em Wrington em 1632 morreu em Essex em 1704. É um dos defensores do empirismo inglês (corrente filosófica que defende que nascemos como uma tabula rasa “folha em branco” e adquirimos o conhecimento a partir da experiência).


1.1.1. O indivíduo possessivo
Locke e outros filósofos contratualistas (Hobbes e Rousseau) pensavam a vida do homem em sua origem, o que eles denominavam de estado de natureza.
Segundo John Locke no estado de natureza os homens são livres, não dependem da vontade dos outros homens, vivem em situação de igualdade, pois recebem as mesmas vantagens da natureza. Neste estado a vida era instituída por lei própria, e a razão é a lei natural por excelência que os homens devem respeitar, ou seja, ela a razão era o que norteava todos os princípios deste estado de natureza. E os homens no estado de natureza viviam em situação de paz.

1.1.2. O que faz o homem sair do estado de natureza e criar a sociedade
Quando o homem subjulga outro homem impondo sua vontade instala –se o estado de guerra. E para recuperar a paz que é uma das características do estado natural utilizaria o “poder político”.
O poder político tem como função fazer o homem que vivia em estado de natureza a viver em sociedade com uma organização de governos e leis, preservando a liberdade que o bem maior no estado de natureza.

1.1.3. Direito natural
Segundo Locke os homens tem poder de posse individual, pois nascemos com alguns direitos inerentes ao ser humano.
Estes direitos naturais são: igualdade, liberdade e garantia de vida.

1.1.4. Direito positivo
Por direito positivo entende – um conjunto de leis criado pelos homens para viver em sociedade, ou seja, são códigos, constituições, que são artificiais, que nasce do direito natural como necessidade do homem para conviver com os outros na sociedade.
Portando, é necessário que o homem obedeça as leis positivas, para que a sociedade tenha seus direitos respeitado.

1.1.5. Contrato social
Locke questiona – se sobre como se dá a passagem do estado de guerra para o estado de sociedade (estado de paz). Segundo o filósofo inglês está passagem ocorre através de um contrato que tem como função estabelecer a paz evitando que se volte ao estado de guerra novamente.


Ø Contrato social é um pacto entre os homens para eleger um governo que defenda os direitos naturais (vida, igualdade e liberdade) evitando que sejam usurpados e se instale a situação de guerra; o Estado e o governo tem por obrigação zelar para que se cumpra esta situação de paz defendendo estes direitos naturais.


1.2. O indivíduo utilitarista
Os expoentes desta doutrina filosófica são Jeremy Bentham (1748 – 1832) filósofo e jurista inglês e John Stuart Mill (1806 – 1873) economista e filósofo britânico, sendo este, o pensador mais influente do século XIX.

1.2.1. Diferenças entre o indivíduo utilitarista e o individuo possessivo
Ø Características do indivíduo utilitarista
I. O homem é um ser livre quando desenvolve sua intelectualidade sendo capaz de fazer escolhas éticas (morais).
II. Os seres humanos não passam a viver em sociedade pela instituição de um contrato, pois o contrato não pode ser provado historicamente e também se houvesse um contrato todos seriam iguais.
III. Para os utilitaristas o homem tem necessidade de vivenciar seus desejos tendo como finalidade o prazer.
IV. O principal é busca do prazer, para evitar os sofrimento.

Ø Características do indivíduo possessivo
I. Locke afirma a liberdade do homem a partir da natureza
II. Os ricos se tornam ricos em vista do exercício moral de sua liberdade, portanto sua riqueza nasce da boa conduta de sua liberdade, mas a riqueza nasce da exploração do outro nunca do bom uso da liberdade, veja os corruptos enriquecem lesando alguém.

1.2.3. Visão utilitarista
O homem é um ser que tem necessidade de viver seus desejos e prazer é seu “telos” seu fim. E para ajudar os homens a alcançar o máximo prazer pensaram em criar uma ciência moral (ética) tão exata quanto a matemática, tentando ser preciso como um ponteiro de um relógio, na busca do prazer e diminuição da dor, sofrimento.
O prazer como finalidade hedonismo deve ser compartilhado na vida social, ou seja, em sociedade(característica principal). Também segundo o utilitarismo a igualdade não é natural, mas construída na sociedade.

1.2.4. O indivíduo segundo o utilitarismo
O filósofo Stuart Mill, afirma que a diferença social destrói ricos e pobres, por isso a sociedade tem o dever de buscar a igualdade, pois é mais útil na produção de prazeres. Também a relação de subordinação não é bem vista como empregado e patrão, ricos e pobres, marido e mulher.


Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 2ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.


terça-feira, 27 de agosto de 2013


A importância de ensinar filosofia no ensino médio
 
 


Filosofia
: a reflexão que contraria o pensamento cotidiano.

Considerada indispensável ao currículo do Ensino Médio, a Filosofia e a Sociologia foram aprovadas, em julho de 2006, pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), como disciplinas obrigatórias no currículo do Ensino Médio.

Tal exigência se deu devido à percepção que educadores tiveram ao constatar os benefícios que a disciplina oferece aos alunos que trabalham com ela.
A Filosofia em especial, leva o aluno à oportunidade de desenvolver um pensamento independente e crítico, ou seja, permite a ele experimentar um pensar individual. Sabe-se que cada disciplina apresenta suas próprias características, bem como auxilia a desenvolver habilidades específicas do pensamento que é abordado.

No caso da Filosofia, essa permite e dá oportunidade de realizar o pensamento de maneira bastante pessoal.
O Ensino Médio é geralmente considerado pelos educadores como uma fase de consolidação do aluno jovem, de sua personalidade e seus desejos, a Filosofia apresenta um papel importante e fundamental no sentido de colaboração.

A Filosofia é bastante questionada enquanto disciplina, é necessário que os educadores se conscientizem de que o ensino não deve ser considerado como uma disciplina a mais a ser ensinada. O ideal é que o professor que tem a responsabilidade de aplicar tal disciplina tenha em mente o quanto é necessário fazer com que seus alunos não fiquem dependentes de livros didáticos, não desmerecendo, mas no sentido de não tender para os tão famosos “decorebas” de idéias e autores.

Aos educadores que se preocupam com a melhor forma de aplicar a Filosofia, não existe receita pronta. Recomenda-se a priorização de práticas que favoreça a formação de jovens capazes de desenvolver seu próprio pensamento e crítica, formando cidadãos capacitados para enfrentar as diversas situações que poderão surgir em suas vidas.

A Filosofia é fundamental na vida de todo ser humano, visto que proporciona a prática de análise, reflexão e crítica em benefício do encontro do conhecimento do mundo e do homem.

 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O mundo da Filosofia  irá disponibilizar textos atualizados sobre os principais filósofos, e temas atualizados dentro da proposta curricular do Estado de São Paulo.